Esta foi a frase mais marcante da entrevista que Sasha Vujacic concedeu após a vitória contra o Utah Jazz pelo jogo número 4 da fase inicial dos Playoff's da NBA. Ele, que vem tentando recuperar a boa forma da temporada passada, algo que lhe rendeu uma bela renovação contratual, fala sobre diversos assuntos, a série contra o Jazz, Vladimir Radmanovic, Shannon Brown, os adversários do L.A. e muito mais, confira!!!
Você parecia estar no ritmo, e até um pouco agressivo no aquecimento antes da partida número 4 realizada na EnergySolutions Arena contra o Utah Jazz. Aquela conversa de que você está produzindo menos do que no ano passado finalmente veio à tona para você?
Sasha: Não, não. Eu apenas estava chateado pois não estávamos na posição para encerrar a série por 4 à 0, ao invés de 3 à 1. Acho que somos um time bem melhor que o Utah. Alguns erros bobos estão tirando da gente um descanso entre uma série e outra.
Quão importante é para seu time encerrar a disputa no jogo número 5 na segunda (hoje)?
Sasha: Temos que fazer isso. Não há a menor possibilidade de voltar à Salt Lake City para o jogo 6.
Foi a primeira vez nesta série, e em um bom tempo contando com o campeonato, que todo o banco do Lakers jogou como deveria atuar sempre. Qual foi a diferença no jogo 4?
Sasha: Eu acho que nesta noite foi a primeira vez, eu não sei quanto tempo, que não jogava oito minutos no primeiro quarto. Não apenas eu, mas Luke Walton e Shannon Brown. É muito mais fácil entrar no ritmo desta forma. Do outro jeito, você tem que forçar algumas coisas para entrar na correria. No entanto, meu tempo de jogo fica a critério da comissão técnica, e nunca discuto isso com eles.
Não que isso importante tanto hoje, mas você está bem com o Adam Morrison após aquele bate-boca na sexta-feira no treino da equipe em Salt Lake City?
Sasha: Sim, tudo está bem entre nós. Ele está um pouco frustrado que não tem muito tempo de jogo, e acho que ele apenas demonstrou isso.
Você era muito próximo à Vladimir Radmanovic antes da troca. Como está isso agora?
Sasha: Estou tranquilo em relação à isto, especialmente quando soube que Vlad pediu para ser trocado. Ele queria ir para um lugar em que tivesse maior tempo de jogo. Conseguimos dois jogadores por ele, e um deles, Shannon Brown, está jogando muito bem para nós. O Lakers conseguiu o que queria nesta negociação.
Você acha que Shannon Brown foi a melhor parte desta troca para o Lakers?
Sasha: Hoje parece que sim. Ele demonstrou que sabe jogar e que pode tornar seus companheiros melhores.
Você acha que seus minutos estão em risco agora que ele está na rotação?
Sasha: Não, não acho isso. Mesmo que isso afete, ainda repito o que disse no começo do campeonato: Eu não estou interessado no meu tempo de jogo para estatísticas pessoais este ano. Tudo que importa é ganhar o campeonato. Conquistar o título será muito mais importante para mim do que atuar 30 minutos em um jogo ou 5 no próximo.
Será preciso Kobe jogar desta forma em todo jogo de Playoff para o Lakers vencer o campeonato?
Sasha: Acho que temos um time fantástico. Temos 12 jogadores que podem jogar cada um 30 minutos. Acho que nesta noite ele apenas quis demonstrar o quão dominante ele é, especialmente após sua performance abaixo do esperado no jogo 3. Ele fez o que ele tinha que fazer, Kobe envirou um recado ao Jazz, mas ele jogou com inteligência. Ele não forçou todos os arremessos, e ainda manteve seus companheiros ativos. Jogamos como equipe, e quando isso acontece, não são muitos os times que podem nos enfrentar.
Em toda a temporada, incluindo esta série com o Jazz, vocês desperdiçaram grandes vantagens e perderam jogos que deveriam ter ganho. Vocês subestimam os oponentes mais do que respeitam?
Sasha: É verdade, isso me incomoda de alguma forma. Para mim, isso começou quando desperdiçamos aquela liderança de 26 pontos contra o Boston num jogo em casa nas Finais do ano passado. Sendo assim, me preocupo sim. No entanto, acho que somos um time melhor este ano, que se uniu mais e sabe o que fazer num jogo decisivo como nas Finais e tudo mais. Espero que possamos ganhar um ritmo nestes Playoff's que nos leve por todo o caminho necessário.
Parece que Lebron James e o Cleveland Cavaliers não tem este problema de subestimar seus adversários, pelo menos baseando-se na liderança na série contra o Pistons na primeira fase dos Playoff's. Você acha que eles são a principal concorrência pelo título este ano e você acompanha os jogos deles de perto? (Lembrando que o Cavs já eliminou o Pistons, fechando em 4 à 0 a série).
Sasha: Isto está distante no momento. Primeiro, temos que vencer o Utah, e depois ver se vamos pegar Houston ou Portland na 2ª rodada. O Cleveland está jogando um ótimo basquete no momento. Eles atuam da forma correta, jogando como time. Serão muito duros como adversários se nos encontrarmos nas Finais.
Você preferiria pegar o Houston nas semifinais considerando os problemas que vocês tiveram com o Portland fora de casa na temporada?
Sasha: Temos que demonstrar o quanto crescemos como time. Temos que demonstrar uma atitude diferente do que mostramos na temporada regular. Devemos mostrar que estamos preparados para vencer o campeonato, mesmo perdendo a vantagem de jogar em casa para o Cleveland.
Grandes jogadores do passado, que venceram campeonatos, como Magic Johnson por exemplo, dizem que um time com mentalidade de campeão não se importa se tem a vantagem de jogar em casa ou não nos Playoff's. Você acha que seu time tem esta mentalidade vencedora e o que o faz pensar que seu time irá vencer tudo este ano, ao contrário do ano passado?
Sasha: Acredito que ano passado ninguém realmente esperava que fôssemos tão longe, como na Final da Conferência Oeste. Foi uma surpresa para muitas pessoas aonde chegamos. Como disse antes, acho que este ano, dos muitos que já estou com o Lakers, acredito que crescemos como equipe, e que somos capazes de vencer este campeonato. Acho que estamos prontos.
Ainda veremos "A Máquina" enterrar como fez diante do Sacramento no fim da temporada regular?
Sasha: (Risos) A próxima (enterrada)? Bem, eu não sei. Queria ter feito esta noite, mas fui puxado quando ia em direção a cesta. Não queria arriscar nada. Na próxima vez, talvez no Staples Center na segunda, quem sabe? Apenas atuo de uma forma diferente aqui no Lakers, o que não me permite penetrar muito no garrafão. Tem muitos aspectos do meu jogo que as pessoas não sabem que posso fazer. Eu não me surpreendi com aquilo. Apenas vi a oportunidade, que pode aparecer ou não na próxima partida, cinco ou doze vezes daqui pra frente, quem sabe nas Finais.
Aquela enterrada causou uma agitação no banco do Lakers. Foi algo que deu um brilho ao lance?
Sasha: Sim, eles não esperavam que eu fosse para a cesta. Mesmo com eles sabendo que posso fazer isso, me deram muitos tapas no vestiário após a partida.
Este é Sasha Vujacic, emotivo, sincero, meio desesperado às vezes, mas que joga com muito afinco e não desiste nunca. GO LAKERS GO!!
O repórter que realizou as perguntes foi Nebojsa Petrovacki, da Sérvia.
Você parecia estar no ritmo, e até um pouco agressivo no aquecimento antes da partida número 4 realizada na EnergySolutions Arena contra o Utah Jazz. Aquela conversa de que você está produzindo menos do que no ano passado finalmente veio à tona para você?
Sasha: Não, não. Eu apenas estava chateado pois não estávamos na posição para encerrar a série por 4 à 0, ao invés de 3 à 1. Acho que somos um time bem melhor que o Utah. Alguns erros bobos estão tirando da gente um descanso entre uma série e outra.
Quão importante é para seu time encerrar a disputa no jogo número 5 na segunda (hoje)?
Sasha: Temos que fazer isso. Não há a menor possibilidade de voltar à Salt Lake City para o jogo 6.
Foi a primeira vez nesta série, e em um bom tempo contando com o campeonato, que todo o banco do Lakers jogou como deveria atuar sempre. Qual foi a diferença no jogo 4?
Sasha: Eu acho que nesta noite foi a primeira vez, eu não sei quanto tempo, que não jogava oito minutos no primeiro quarto. Não apenas eu, mas Luke Walton e Shannon Brown. É muito mais fácil entrar no ritmo desta forma. Do outro jeito, você tem que forçar algumas coisas para entrar na correria. No entanto, meu tempo de jogo fica a critério da comissão técnica, e nunca discuto isso com eles.
Não que isso importante tanto hoje, mas você está bem com o Adam Morrison após aquele bate-boca na sexta-feira no treino da equipe em Salt Lake City?
Sasha: Sim, tudo está bem entre nós. Ele está um pouco frustrado que não tem muito tempo de jogo, e acho que ele apenas demonstrou isso.
Você era muito próximo à Vladimir Radmanovic antes da troca. Como está isso agora?
Sasha: Estou tranquilo em relação à isto, especialmente quando soube que Vlad pediu para ser trocado. Ele queria ir para um lugar em que tivesse maior tempo de jogo. Conseguimos dois jogadores por ele, e um deles, Shannon Brown, está jogando muito bem para nós. O Lakers conseguiu o que queria nesta negociação.
Você acha que Shannon Brown foi a melhor parte desta troca para o Lakers?
Sasha: Hoje parece que sim. Ele demonstrou que sabe jogar e que pode tornar seus companheiros melhores.
Você acha que seus minutos estão em risco agora que ele está na rotação?
Sasha: Não, não acho isso. Mesmo que isso afete, ainda repito o que disse no começo do campeonato: Eu não estou interessado no meu tempo de jogo para estatísticas pessoais este ano. Tudo que importa é ganhar o campeonato. Conquistar o título será muito mais importante para mim do que atuar 30 minutos em um jogo ou 5 no próximo.
Será preciso Kobe jogar desta forma em todo jogo de Playoff para o Lakers vencer o campeonato?
Sasha: Acho que temos um time fantástico. Temos 12 jogadores que podem jogar cada um 30 minutos. Acho que nesta noite ele apenas quis demonstrar o quão dominante ele é, especialmente após sua performance abaixo do esperado no jogo 3. Ele fez o que ele tinha que fazer, Kobe envirou um recado ao Jazz, mas ele jogou com inteligência. Ele não forçou todos os arremessos, e ainda manteve seus companheiros ativos. Jogamos como equipe, e quando isso acontece, não são muitos os times que podem nos enfrentar.
Em toda a temporada, incluindo esta série com o Jazz, vocês desperdiçaram grandes vantagens e perderam jogos que deveriam ter ganho. Vocês subestimam os oponentes mais do que respeitam?
Sasha: É verdade, isso me incomoda de alguma forma. Para mim, isso começou quando desperdiçamos aquela liderança de 26 pontos contra o Boston num jogo em casa nas Finais do ano passado. Sendo assim, me preocupo sim. No entanto, acho que somos um time melhor este ano, que se uniu mais e sabe o que fazer num jogo decisivo como nas Finais e tudo mais. Espero que possamos ganhar um ritmo nestes Playoff's que nos leve por todo o caminho necessário.
Parece que Lebron James e o Cleveland Cavaliers não tem este problema de subestimar seus adversários, pelo menos baseando-se na liderança na série contra o Pistons na primeira fase dos Playoff's. Você acha que eles são a principal concorrência pelo título este ano e você acompanha os jogos deles de perto? (Lembrando que o Cavs já eliminou o Pistons, fechando em 4 à 0 a série).
Sasha: Isto está distante no momento. Primeiro, temos que vencer o Utah, e depois ver se vamos pegar Houston ou Portland na 2ª rodada. O Cleveland está jogando um ótimo basquete no momento. Eles atuam da forma correta, jogando como time. Serão muito duros como adversários se nos encontrarmos nas Finais.
Você preferiria pegar o Houston nas semifinais considerando os problemas que vocês tiveram com o Portland fora de casa na temporada?
Sasha: Temos que demonstrar o quanto crescemos como time. Temos que demonstrar uma atitude diferente do que mostramos na temporada regular. Devemos mostrar que estamos preparados para vencer o campeonato, mesmo perdendo a vantagem de jogar em casa para o Cleveland.
Grandes jogadores do passado, que venceram campeonatos, como Magic Johnson por exemplo, dizem que um time com mentalidade de campeão não se importa se tem a vantagem de jogar em casa ou não nos Playoff's. Você acha que seu time tem esta mentalidade vencedora e o que o faz pensar que seu time irá vencer tudo este ano, ao contrário do ano passado?
Sasha: Acredito que ano passado ninguém realmente esperava que fôssemos tão longe, como na Final da Conferência Oeste. Foi uma surpresa para muitas pessoas aonde chegamos. Como disse antes, acho que este ano, dos muitos que já estou com o Lakers, acredito que crescemos como equipe, e que somos capazes de vencer este campeonato. Acho que estamos prontos.
Ainda veremos "A Máquina" enterrar como fez diante do Sacramento no fim da temporada regular?
Sasha: (Risos) A próxima (enterrada)? Bem, eu não sei. Queria ter feito esta noite, mas fui puxado quando ia em direção a cesta. Não queria arriscar nada. Na próxima vez, talvez no Staples Center na segunda, quem sabe? Apenas atuo de uma forma diferente aqui no Lakers, o que não me permite penetrar muito no garrafão. Tem muitos aspectos do meu jogo que as pessoas não sabem que posso fazer. Eu não me surpreendi com aquilo. Apenas vi a oportunidade, que pode aparecer ou não na próxima partida, cinco ou doze vezes daqui pra frente, quem sabe nas Finais.
Aquela enterrada causou uma agitação no banco do Lakers. Foi algo que deu um brilho ao lance?
Sasha: Sim, eles não esperavam que eu fosse para a cesta. Mesmo com eles sabendo que posso fazer isso, me deram muitos tapas no vestiário após a partida.
Este é Sasha Vujacic, emotivo, sincero, meio desesperado às vezes, mas que joga com muito afinco e não desiste nunca. GO LAKERS GO!!
O repórter que realizou as perguntes foi Nebojsa Petrovacki, da Sérvia.





